13 dezembro, 2006

Tapa na cara, na bunda e na boquinha, ela pede e eu dou

Calma!!!
essa apologia não é feita por mim, mas, sim pelo grupo Saia Rodada.
Pois bem, esse e outros grupos resolveram escancarar termos muito depreciativos envolvendo as mulheres e, nesse caso eles banalizam o tratamento violento contra elas.
Recordando um fank que tocava alguns anos atrás que dizia "um tapinha não doi", sabemos da repercussão que teve naquele tempo, porém, por se tratar de um grupo nordestino, parace que as coisas aqui podem ser tomadas como normais. Nisso reside enorme perigo, porque o que é cantado pode ser encarado como mera diversão, mas, também pode refletir sentimentos. Mais ainda, sabemos da força da música na assimilação e reprodução de idéias.
Quantas pessoas no cotidiano são capazes de recitar poemas de Quintana, Vinícius, Buarque e outros, porém, quando colocadas em músicas tornam-se populares e são decoradas até por crianças. Pena que esses exemplos estejam ficando escassos e em seu lugar está tomando vulto termos de baixo escalão e a banalização da violência.
Precisar quanto ou como esse tipo de manifestação contribui para os alarmantes índices de violência contra as mulheres é algo que necessita de estudo, todavia, certamente em nada colabora para sua erradicação.

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