Pilatos contemporâneos

Naquela época, julgar corretamente poderia custar a estabilidade romana na Judeia. O goverannte, que precisava manter seu poder e suas regalias, sabia exatamente o que fazer e fez.
Os ministros do supremo, também. A decisão se estendeu para o que a justiça eleitoral (STE) já havia julgado contra o ex-governador de Brasília.
Parece brincadeira, mas não é. O STF está chamando o povo de bobo.
Roriz retirou a candidatura e foi absolvido. Só falta Peluso, Mendes e cia aprovarem a candidatura da mulher de Joaquim Roriz, para completar a pataquada.
A "ficha limpa" já está manchada. Agora é esperar as cenas do próximo capítulo.
Como falei em outra postagem: "o problema não é a inexistência de leis, é a aplicação delas".
Lei só se aplica para despossuídos? Existe ou não interesses políticos no judiciário?
Os guardiões da lei, estão deixando-a à própria sorte.
Fico sempre em dúvida se o maior problema da democracia brasileira é o sitema político ou o judiciário. Infelizmente, tenho a sensação de que ambos necessitam de reformas democratizantes, urgentes!
Marcadores: Eleições, Pilatos, Poder judiciário, Roriz
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