Poesia
E há poesia quando te perco
e tenho saudades
Porque nem tudo é sempre
E nem sempre preenchido.
Do Lótus cai uma luz púrpura
E tudo vira vazio.
E sequer percebeste
Outra pele nasceu.
Fresca, de sabor róseo,
Um luar tangível:
Substantivo concreto.
E de tuas mãos correram ventos
Que me assanharam o cabelo
E a poeira de lágrimas há tanto caídas
Verteu-se em água novamente:
Um fluxo da morte à vida
Como as águas deste rio.
Virgínia Celeste Carvalho
http://casainabitada.wordpress.com/2013/05/07/poesia/
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial