12 março, 2010

Crise: os neoliberais fariam melhor?

A discussão sobre o resultado do PIB em 2009 (0,2%), tem colocado a nu os projetos para o país. A mídia tenta dizer que este é um resultado desastroso, buscando desacreditar o governo e trazer insegurança para o futuro. Porém, nas comparações com os países mais ricos, o desempenho do Brasil foi bem melhor.
Se lembrarmos da crise do México em 1994, que quase levou o Brasil a bancarrota junto com os muchachos, fica claro que os tempos são outros. De lá para cá, os "tigres asiáticos" tiveram seus momentos de crise e os efeitos foram sentidos aqui. Aliás, durante o governo FHC, qualquer sopro em qualquer parte do mundo, virava motivo para temor da casa cair.
A especulação financeira continua forte, entretanto, as medidas adotas pelo atual governo no sentido de diminuir a dependência com os EUA, ampliando os parceiros comerciais no mundo, mostaram-se acertadas. Fora isso, investir no mercado interno não só ajudou a recuperação da economia, como contribuiu para manter os índices de desemprego em patamares aceitáveis.
O méxico continuou dependente dos vizinhos do norte e amargam aproxmados 8% de queda do seu PIB (previsão em outubro de 2009). O pior desempenho desde 1932 naquele país. A receita lá continua a mesma: neoliberalismo.
Apesar do alarido da imprensa e da oposição, fica a certeza de que, quem seguiu o receituário neoliberal teve desempenho pior em todos os setores, ou seja, quem resolveu retrair seus investimentos no país e se relacionar mais com a especulação se deu mal.
Portanto, reafirmar o caminho trilhado pelo Brasil no último período, parece ser mais inteligente do que retroceder para o projeto neoliberal.

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